Seu Inácio terminou de limpar a casa e foi para o sótão. Dedicava-se às invenções, estas agora contempladas por suas bifocais: pregadores de três pontas, um varal a manivela (extremamente barulhento), chaveiros de pisca-pisca e outros constrangimentos.
Sua filha era a única a comprar suas invenções. Não herdou sua criatividade, apenas seu carro, um Chevy 64'. Tinha um namorado paralítico, que via nos presentes simples do sogro a alegria de seus dias.
No entanto, em cada átomo de suas obras, no âmago escuro e indivisível do Mistério, lá estava o Seu Inácio criando uma máquina do tempo, uma cura, um jeito certo de dizer adeus.
Na claridade taciturna dos dias, em sua vida, seu Inácio formulou um jeito novo de chorar.
Sua filha era a única a comprar suas invenções. Não herdou sua criatividade, apenas seu carro, um Chevy 64'. Tinha um namorado paralítico, que via nos presentes simples do sogro a alegria de seus dias.
No entanto, em cada átomo de suas obras, no âmago escuro e indivisível do Mistério, lá estava o Seu Inácio criando uma máquina do tempo, uma cura, um jeito certo de dizer adeus.
Na claridade taciturna dos dias, em sua vida, seu Inácio formulou um jeito novo de chorar.
6 comentários:
Ficou muito bom. Consegui sentir o texto até mesmo sem o acompanhamento da música!
Realmente, muito bonito! Senti a simplicidade do Seu Inácio!
De mais! Quanto ao banner, lá no Origaming tem, no item "Link-me" na esquerda!
Manda seu banner sim!Abraço!
Então tá tudo certo!
O seu banner já tá lá!
Abraço!
Uma pena q o blog morreu!!
Pô, tô sentindo falta dos contos!
Não desistiram, né?
Abraço!
foi o que mais gostei até agora
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